
Em debate sem confrontos, presidenciáveis falam de aborto.
Da BBC Brasil em Brasília
Candidatos se encontraram em debate nesta quinta-feira
Em um debate sem grandes confrontos ou polêmicas, os quatro candidatos à Presidência que lideram as pesquisas de opinião deram uma indicação do que pensam sobre temas como aborto, saúde e educação – e quais seriam seus projetos.
O formato do encontro, promovido por um grupo de entidades católicas coordenado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), não permitiu perguntas entre os candidatos. Todos os questionamentos foram feitos pelos grupos promotores do evento e por entidades da sociedade civil.
Um dos principais temas da noite foi a prática do aborto no país. A pergunta foi dirigida à candidata Marina Silva (PV) e, de acordo com o sorteio do debate, a candidata Dilma Rousseff (PT) também pôde comentar. Com isso, Plínio e Serra não tiveram a chance de expor suas posições sobre o assunto.
Dilma, que lidera as pesquisas, disse ser "contrária" a essa prática. "Pessoalmente, não sou favorável ao aborto", afirmou a candidata do governo. "E também não sei se acho necessário ampliar os casos já previstos na lei. Não vejo muito sentido", acrescentou.
Também questionada sobre o assunto, a candidata Marina Silva (PV) seguiu a mesma linha, posicionando-se de forma desfavorável à prática do aborto.
Marina disse ainda que tem tentado "aprofundar" essa questão e tem pago "um preço" por isso. Ela negou que haja "conflito" entre a sua posição e a de seu partido, que tem defendido o aborto como uma prática "livre e segura".
"Façamos um plebiscito, para que a sociedade possa debater com clareza uma questão que é delicada", acrescentou a candidata do PV.
Fonte BBC Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário