Paralisação atinge unidades
básicas e ambulatório de saúde mental.
Profissionais cobram pagamento de salário que está atrasado.
Profissionais cobram pagamento de salário que está atrasado.
Do G1 Itapetininga e Região
Médicos que atendem no
Ambulatório de Saúde Mental de Itapetininga (SP)
e unidades básicas de saúde paralisaram as
atividades nesta quinta-feira (12). Os profissionais alegam que o motivo da
greve é a falta de pagamento de salários. Segundo eles, o pagamento deste mês
não foi depositado.
No ambulatório, a paralisação
provocou o cancelamento de aproximadamente 70 consultas
médicas que estavam agendadas. De acordo com funcionários da unidade, não
há previsão para agendamento.
No Pronto Atendimento da Vila
Rio Branco também não há médicos, principalmente, das 17h às 22h. Segundo os
funcionários isso ocorre porque os dois clínicos gerais plantonistas deixaram
de trabalhar. Os médicos afirmam que estão sem receber há dois meses.
Os pacientes que buscam
atendimento na unidade estão sendo encaminhados para o Pronto-Socorro. Os
funcionários alegam que não há previsão para que o local volte a funcionar em
horário normal.
A situação no posto de saúde
da Vila Arruda é a mesma. No local os enfermeiros realizam os atendimentos
básicos. No local, funcionários afirmam que um médico esteve na unidade no
período da manhã, mas há 15 dias dois dos três clínicos gerais pediram
demissão. Os salários também estão atrasados.
O pagamento de parte dos médicos
contratados para atenderem nesses unidades é feito pelo Instituto Vida, uma
entidade que terceiriza mão de obra na área da saúde e recebe verba da
prefeitura. Segundo a Secretaria de Saúde, o contrato prevê que o quadro de
funcionários das unidades seja mantido de forma que o atendimento não fique
prejudicado.
De acordo com o secretário
Felipe Thibes Galvão, o repasse de agosto já foi feito. Além disso, o instituto
pediu a antecipação da verba de setembro. Agora, a prefeitura aguarda a
prestação de contas da entidade, que deve ser entregue até o dia vinte deste
mês, para entender o que está sendo feito com o dinheiro.
De acordo com o advogado do
Instituto Vida, Fábio Coelho, a entidade não tem recebido verba suficiente para
atender toda a demanda da saúde que está sob a responsabilidade da organização.
“A prefeitura aumentou de duas unidades básicas para cinco. Além disso, temos o
Pronto Atendimento da Vila Rio Branco e outros programas em saúde que nós já
fazemos para a prefeitura. Isso não tem como ser pago com R$ 1,1 milhão por
mês. Nós precisamos, e eles sabem disso há muito tempo, de R$ 1,4 milhão. Eles
estão passando a menos e nós não temos como passar para os outros. Estamos em
reunião há mais de dois dias com todos os secretários e com o prefeito na
tentativa de solucionar isso”, afirma.
Por: Merciano do PT .
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