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sábado, 15 de setembro de 2012

O poder das mulheres e as eleições



Por Merciano do PT


A participação da mulher nas disputas políticas aumentou, mas ainda temos que admitir nossas omissões e ir para este enfrentamento, pois muitas mulheres saíram candidatas nas eleições apenas para cumprir lacunas partidárias.

Sábado, 15 de setembro de 2012.

A luta contra as desigualdades entre os gêneros tem uma trajetória muito dura na historia da humanidade. Sempre houve o domínio do homem sobre a mulher. Biológico, religioso, psicológico e social. Sempre algum termo acabou colocando o homem como ser mais forte e a mulher como sexo frágil.

Ao longo desta historia a mulher, ao enxergar sua condição, desejou uma vontade de se manifestar e deu início a uma série de revoltas contra situações injustamente impostas, como os matrimônios arranjados e a sua representação como objeto do homem.

Essa busca da mulher pelos seus direitos começou em meados do século XIX, depois que começaram os enfrentamentos às desigualdades culturais e políticas. O movimento feminista surge nesse contexto, dentro do debate contra as desigualdades entre homens e mulheres.
No Brasil há um enfrentamento contra a desigualdade de gênero, assim como também há resistência à desigualdade racial/etnológica, por grande parte da população. Contudo, no caso da mulher, somos mais do que a metade da população do país.
A participação da mulher nas disputas políticas aumentou, mas ainda temos que admitir nossas omissões e ir para este enfrentamento, pois muitas mulheres saíram candidatas nas eleições apenas para cumprir lacunas partidárias.
A mulher tem um papel fundamental na construção do país, ocupando espaços privados e públicos. Entretanto, ainda assim, não são as mesmas oportunidades adquiridas pelos homens. O enfrentamento contra essa desigualdade não pode ser uma queda de braço. Sabemos que nesse contexto o movimento feminino percebeu e compreende que, promover a igualdade social, política e econômica entre os gêneros, não é contra os homens. Eles são apenas instrumentos. Lutamos, sim, contra uma sociedade sexista.

Os movimentos femininos no Brasil tem se organizado para cobrar do Estado ações concretas, ou seja, política publica que, conforme a Constituição Federal de 1988 garantam os direitos à saúde, educação, habitação, trabalho, cultura, lazer. Ou seja, queremos ter uma vida digna e sem sofrer com preconceito ou violência.

Necessitamos de mais mulheres participando ativamente na vida política. É essencial para a democracia. Mesmo sendo mais do que a metade da população brasileira, ainda não temos uma real representação nos poderes executivos, legislativos e judiciários. Segundo os dados do IPU – União Internacional Parlamentar, O Brasil ocupa 118ª posição no ranking de participação parlamentar feminina, na disputa por cargos políticos.

Nas eleições de 2010 fizemos 45 deputadas federais, um aumento de quase 40%, contudo esse número representa apenas 9% das cadeiras na Câmara Federal. Em 2012, ano de eleições municipais. Não posso deixar de lembrar que, nas últimas eleições municipais, em 2008, as mulheres conquistaram aproximadamente 9% das cadeiras para prefeito e 12, 5% nas Câmaras Municipais. Isso não pode continuar. Precisamos lutar por mais direito e representação.

A campanha de 2010 foi, sem dúvida, um importante momento de afirmação política para as mulheres. Entretanto, para essa e as próximas eleições, a mulher deve avançar cada vez mais e garantir maior representatividade nas Câmaras Municipais e Prefeituras. Sendo assim, é importante que tenhamos cada vez mais mulheres candidatas.•.

Reportagem:  Merciano Santos

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